A epilepsia é um transtorno neurológico crônico caracterizado por crises epilépticas recorrentes. Embora ainda não exista uma causa definitiva para a doença, há várias hipóteses sobre suas possíveis causas.
Os sintomas de uma crise epiléptica podem variar de pessoa para pessoa e podem incluir convulsões, contorções involuntárias, desmaios, perda de consciência, comportamento anormal, alucinações, comportamento agressivo, músculos rígidos, entre outros.
Uma das principais hipóteses é a de que a epilepsia é causada por alterações genéticas, ou seja, pessoas com histórico familiar de epilepsia são mais propensas a desenvolver a doença.
Além disso, existem algumas doenças congênitas, como a síndrome de Down e o autismo, ou infecções, como a meningite, que também estão associadas ao aparecimento da epilepsia. Outra hipótese é a de que a epilepsia pode ser desencadeada por fatores ambientais, como o uso de drogas ilícitas, traumas cranianos, infecções, desidratação severa, estresse ou até mesmo o uso de medicamentos.
Em suma, a epilepsia pode ter uma variedade de causas, mas ainda são necessários mais estudos para compreender plenamente o transtorno neurológico.
Envolvendo uma combinação de medicamentos, terapias e modificações de estilo de vida, o tratamento é desenvolvido com acompanhamento médico e profissionais de saúde.
Os medicamentos usados são chamados de antiepilépticos (AEDs), que devem ser prescritos por um médico. Estes medicamentos são usados para controlar as crises e prevenir novas crises.
Os AEDs podem ser tomados diariamente ou apenas quando são identificados sintomas ou sinais de uma crise. A terapia com estimulação magnética transcraniana (TMS) é um tipo de tratamento não invasivo que usa campos magnéticos pulsados para estimular os neurônios.
Esta terapia tem sido usada com sucesso para tratar a epilepsia, pois pode ajudar a reduzir o número de crises epilépticas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O tratamento da epilepsia também envolve mudanças na dieta, como o uso da dieta cetogênica, que é uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos. Esta dieta tem sido usada há muito tempo para tratar a epilepsia e, em alguns casos, pode ajudar a reduzir o número de crises epilépticas.
Por fim, é importante praticar hábitos saudáveis para ajudar a prevenir novas crises epilépticas. Isso inclui dormir bem, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios regulares. É importante, também, evitar o uso de drogas e álcool e evitar estresse.
Essas são algumas medidas podem ajudar a prevenir ou reduzir o número de crises epilépticas.
A conscientização sobre a epilepsia é de extrema importância para diminuir o preconceito que ainda existe em relação à doença.
Por isso, durante o Março Roxo, é importante difundir informações corretas sobre a doença, sobretudo para que o público entenda que a epilepsia não afeta a capacidade intelectual do indivíduo e que com o tratamento adequado, eles podem ter uma vida normal.
É necessário lembrar que a epilepsia é uma doença que não tem cura, mas que pode ser controlada com tratamentos específicos. É muito importante que os portadores da doença busquem ajuda médica e recebam o suporte necessário para viver de forma saudável.
Lembre-se de sempre consultar um especialista! Leia mais textos informativos em nosso blog.
https://bvsms.saude.gov.br/epilepsia-6/. Acesso em 17 mar 2023
Associação Brasileira de Epilepsia (2023). Disponível em: https://epilepsiabrasil.org.br/tratamento
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