Dia Internacional da Epilepsia: passo a passo para socorrer uma pessoa com epilepsia

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas possuem epilepsia no mundo.Dessas, 3 milhões apenas no Brasil.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas possuem epilepsia no mundo. Dessas, 3 milhões apenas no Brasil. Os episódios da doença acontecem por meio de descargas elétricas excessivas no cérebro do portador, que causam perda momentânea da consciência, além de movimentos involuntários. A frequência das crises varia de acordo com cada quadro.

O dia 13 de fevereiro é o Dia Internacional da Epilepsia, uma data criada para conscientizar sobre a doença. Mais do que conhecer as causas, sintomas e tratamento, é importante que as pessoas portadoras de epilepsia tenham uma rede de apoio informada sobre como agir durante as crises.

Por isso, confira o passo a passo para socorrer uma pessoa com epilepsia: 

 

7 passos para socorrer uma pessoa com epilepsia 

 

As crises de epilepsia podem acontecer a qualquer momento e a maioria dos pacientes não consegue prever quando elas vão acontecer. Por esse motivo, se você tem alguém do seu convívio que sofre com esse problema, é fundamental saber como agir.

Além disso, qualquer pessoa pode vir a desenvolver o quadro, sendo muito importante que todas as pessoas saibam como agir em crises. Já para os pacientes que já sofrem com a doença, os passos a seguir ajudam a informar a sua rede de apoio e garantem seu bem-estar durante as crises.  

 

1. Mantenha a calma 

 

Em primeiro lugar, é muito importante manter a calma. As crises fazem parte da rotina das pessoas que sofrem de epilepsia e elas tendem a passar rapidamente. Na maior parte dos casos não é preciso se preocupar, basta seguir as instruções para promover um ambiente seguro e acolhedor. 

 

2. Eleve a cabeça da pessoa em crise 

 

Durante as crises, o paciente se movimenta involuntariamente e o maior risco é sofrer alguma lesão, especialmente na cabeça. Por esse motivo, procure elevar a cabeça do paciente com um travesseiro, almofada ou outro apoio macio, que proteja essa região contra possíveis traumas até a crise passar. 

 

3. Remova do ambiente objetos que apresentam algum tipo de risco 

 

Com os movimentos involuntários, o paciente pode acabar sofrendo acidentes com objetos pontiagudos, cortantes ou sofrendo escoriações. Portanto, deixe a área o mais livre possível durante as crises, removendo objetos que apresentam um risco de acidente. 

 

4. Não toque na boca da pessoa durante a crise 

 

Existe um grande mito sobre segurar a língua do paciente durante a crise ou colocar um apoio na boca. No entanto, essa ação não apresenta benefícios para o paciente, além de trazer o risco de asfixia. Já para quem ajuda, corre o risco de levar uma mordida com os movimentos involuntários. 

 

5. Não impeça os movimentos 

 

Outro mito está relacionado a tentar impedir os movimentos. Contudo, a técnica não é efetiva para tratar as crises, além de colocar paciente e a pessoa que está auxiliando em risco. Os movimentos bruscos podem ferir, quando há resistência. 

 

6. Ofereça amparo após a crise 

 

Após a crise, aguarde que a respiração do paciente se normalize. Depois disso, pergunte se o paciente deseja se levantar, ofereça água e amparo. 

 

7. Chame uma ambulância em caso de crises longas 

 

Normalmente, as crises de epilepsia duram em torno de 1 ou 2 minutos. Contudo, há crises que podem ser mais longas e que pedem atenção. Além disso, alguns pacientes podem demorar a retomar a consciência após um episódio. Nestes casos, chame uma ambulância para prestar socorro.

Em casos de dúvidas, procure sempre um especialista!

Referências Bibliográficas:

https://drauziovarella.uol.com.br/neurologia/como-ajudar-alguem-durante-uma-crise-epiletica/ 
https://saude.abril.com.br/bem-estar/7-passos-para-socorrer-pessoas-com-uma-crise-epileptica/ 

 

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