A epilepsia é um transtorno neurológico que se caracteriza por alguns sintomas comuns, que incluem perda de consciência, convulsões, espasmos musculares, contorção dos braços e pernas, movimentos descoordenados e desorientação.
Também podem ocorrer perda de controle da bexiga e intestino, salivação excessiva, respiração superficial, alterações de temperatura, mudanças na cor da pele, alterações na pressão arterial e taquicardia.
Ao presenciar uma crise de epilepsia, é importante que sejam tomadas algumas medidas imediatas para garantir a segurança do indivíduo em crise.
A maioria dos indivíduos que sofrem de crises epilépticas é capaz de trabalhar e levar uma vida normal. Apesar disso, a epilepsia ainda é muito estigmatizada e traz consequências para o dia a dia dos pacientes, tanto no aspecto profissional quanto social, principalmente para quem tem crises mais graves e frequentes.
Para impedir uma crise epiléptica, é importante seguir o tratamento e não abandoná-lo.
Os tratamentos medicamentosos e não medicamentosos são fundamentais para o controle das crises de epilepsia. Os medicamentos antiepilépticos, quando tomados corretamente, podem controlar cerca de 70% a 80% das crises.
Estes medicamentos podem ter efeitos colaterais, como tonturas, sonolência, enjoo e problemas de visão, então é importante verificar com seu médico se os benefícios do medicamento superam os riscos e efeitos colaterais.
Além dos medicamentos, outras formas de tratamento não medicamentosas podem ser usadas para controlar as crises. Estes incluem terapia nutricional, terapia comportamental, eletroconvulsoterapia (ECT) e neuroestimulação. Estes tratamentos podem ajudar a melhorar o controle das crises, reduzir o número de crises e reduzir o risco de efeitos colaterais.
Durante uma crise epiléptica, alguns cuidados básicos devem ser tomados para garantir a segurança da pessoa.
1. Primeiro, coloque-a deitada e retire de perto objetos que possam lhe machucar. Certifique-se de que a área ao redor está livre e não impeça seus movimentos. Não segure, nem dê tapas ou jogue água, ou qualquer outra substância líquida.
2. Para proteger a cabeça, coloque um objeto macio embaixo dela, como uma almofada, para evitar possíveis ferimentos. Não insira nenhum objeto na boca da pessoa, pois isso pode causar danos ou aumentar o risco de aspiração de líquidos.
3. Levante seu queixo para facilitar a passagem de ar e vire-a de lado para evitar a aspiração de líquidos.
4. Afrouxe as roupas, mas não tente proteger a língua, pois ela pode morder ou machucar-se a si mesma.
5. Fique com a pessoa até que ela acorde e, se possível, chame um médico para avaliar a situação após a crise.
6. Se a crise durar mais de cinco minutos ou se repetir em um intervalo de cinco minutos, chame uma ambulância.
7. A epilepsia não é transmissível, portanto não há problema em limpar a região oral.
É importante lembrar que a crença de que é possível enrolar e engolir a língua durante a crise não tem fundamento. O máximo que poderá acontecer é o paciente mordê-la e feri-la, mas ela cicatrizará normalmente depois.
Em casos de dúvidas sobre a epilepsia, procure sempre um especialista!
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https://drauziovarella.uol.com.br/neurologia/como-ajudar-alguem-durante-uma-crise-epiletica/ Acesso em 17 de mar 2023.
https://www.cdc.gov/epilepsy/about/first-aid.htm?CDC_AA_refVal=https%3A%2F%2Fwww.cdc.gov%2Fepilepsy%2Fbasics%2Ffirst-aid.htm Acesso em 17 de mar 2023.
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