Osteoartrite
As lesões mais comuns na articulação do joelho ocorrem nos ligamentos, nos meniscos (estruturas fibrocartilaginosas que ajudam a diminuir a pressão sobre a cartilagem do joelho2) e nos tendões, e podem ser de origem traumática (causadas por violência exterior como paradas bruscas, saltos, aquecimento insuficiente, pancadas, torções etc.) ou não-traumática (sobrecarga, repetições excessivas, planejamento e/ou execução errados dos treinamentos1,3, falta de treinamento, exaustão física1, problemas anatômicos3,4 e fisiológicos4 etc.).1
Lesões não são exclusividade de atletas profissionais ou amadores. Todos estão sujeitos, independentemente do esporte ou atividade praticados. Atletas de esportes de grupo como basquete, vôlei e futebol, por exemplo, costumam lesionar os ligamentos e os meniscos, graças aos movimentos necessários para a prática de cada atividade (saltos, torções, hiperextensão da articulação na hora de chutar a bola etc.)1.
Já corredores, apresentam lesões por causa da sobrecarga proveniente de microtraumas acumulativos durante determinado período de tempo3. Dentre as lesões mais comuns, está a síndrome da dor patelofemoral5 (também conhecida como “joelho de corredor”4), que pode resultar em condromalácia patelar, uma doença crônica degenerativa específica da cartilagem da articulação localizada na parte posterior da patela (rótula do joelho) e dos côndilos femorais (superfície articular do fêmur)4.
Para diminuir os riscos de lesão nas articulações antes de começar ou até de continuar o treinamento, veja algumas dicas abaixo:1
– Previna-se: procure fazer uma avaliação orgânica geral (avaliação física, exames laboratoriais etc., estabelecidos pelo seu médico) antes de praticar qualquer modalidade esportiva. Dessa forma, é possível saber se você tem algum problema anatômico ou algum desequilíbrio bioquímico que pode comprometer ou aumentar o risco de lesão na atividade a ser praticada.1
– Tenha acompanhamento constante durante o treino: a falta de acompanhamento médico e de um treinador aumenta o risco de lesões. Procure um profissional habilitado e atualizado dentro de seu campo de atuação para acompanhar os seus treinos e o seu desenvolvimento. 1
– Se possível, busque a multidisciplinariedade: o ideal é que exista um trabalho conjunto entre o profissional de educação física, o médico e o fisioterapeuta. Dessa forma, podem ser evitados problemas com lesões, além de tornar a reabilitação e o retorno à prática mais eficazes e seguros.1
Referências bibliográficas:
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