Dor
Define-se como dor crônica aquela que persiste por mais de três meses, independente do uso de medicamentos ou outros tratamentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 30% da população enfrenta o problema. Só no Brasil são 60 milhões de pessoas, de acordo com a Sociedade Brasileira para Estudos da Dor.
A intensidade da dor pode variar de pessoa para pessoa, assim como as causas.Geralmente, é consequência de alguma doença ou distúrbio que exige tratamento contínuo. Pessoas com condições pré-existentes, como artrite e fibromialgia, também podem ter dor crônica.
Para saber mais detalhes sobre a dor crônica, explicamos abaixo suas causas, sintomas, como tratar e outros pontos importante para o entendimento da enfermidade. Confira:
A dor crônica é aquela que persiste por meses ou anos. No geral, a dor é considerada crônica se dura mais de três meses ou mais de um mês após a resolução da lesão ou problema que causou a dor no início. Em alguns casos, a dor desaparece por meses e anos e depois volta. Ela também pode estar associada a alguma doença crônica, como artrite, diabetes ou fibromialgia.
As causas da dor crônica são variadas. Como comentamos, é possível estar associada a doenças crônicas (como artrite, diabetes ou fibromialgia), lesões (como hérnia de disco) ou doenças primárias (como cefaleia crônica).
Quem sofre com a dor crônica pode apresentar outros sintomas associados à dor. É comum, por exemplo, o paciente se sentir mais cansado, sem apetite (o que faz perder peso) e ter problemas para dormir. Também é comum que as pessoas se tornem mais ansiosas ou deprimidas. Como a dor afeta a qualidade de vida e pode ser incapacitante, os pacientes também pode ficar mais isolados e evitar socializar.
A dor crônica é diagnosticada pela avaliação de um médico dos sintomas apresentados pelo paciente. O profissional vai avaliá-lo minuciosamente para identificar a causa e efeitos da dor. Em alguns casos, pode ser necessário uma avaliação do sono ou da saúde mental. Ao identificar os detalhes da dor, o especialista propõe formas de tratamentos para aliviar a dor e melhor a qualidade de vida daquela pessoa.
Existem diferentes tipos de dor crônica:
Dor nociceptiva ou somática
Essa dor surge como consequência de alguma lesão ou inflamação dos tecidos da pele. A dor é um alerta e persiste até a causa ser resolvida.
Possíveis causas: queimadura, corte, fratura, infecção ou tendinite.
Dor neuropática
É a dor que acontece por conta de uma disfunção do sistema nervoso. Geralmente, são dores que se manifestam como formigamento, queimação ou agulhadas.
Possíveis causas: doenças infecciosas, traumas ou diabetes.
Dor mista ou inespecífica
Como o nome já diz, esse tipo de dor tem como causa componentes da dor nociceptiva e neuropática ou tem causa desconhecida.
Possíveis causas: dor de cabeça, câncer, hérnia de disco ou artrose.
Não existe cura para a dor crônica, mas é possível tratar e controlar para garantir a qualidade de vida e bem-estar do paciente.
O tratamento da dor crônica vai variar conforme as causas e necessidades do paciente. Geralmente, são prescritos medicamentos para o alívio e controle da dor. Porém, nem sempre a medicação que apresenta resultados para uma pessoa vai funcionar com outra. Por isso, cada caso é avaliado individualmente para que o médico encontre a melhor forma de tratar a dor.
Além do uso de medicamentos, o paciente pode ser encaminhado para terapias como acupuntura, fisioterapia ou radiofrequência. Também existe a possibilidade do acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra, já que a dor crônica pode ser influenciada por fatores psicológicos.
https://www.tuasaude.com/o-que-e-dor-cronica/
https://saudebusiness.com/voce-informa/dor-cronica-nao-tem-cura-mas-tem-tratamento
FA-590-20 – Outubro/2020
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