Osteoporose
Acometendo 220 milhões de pessoas no mundo por ano, sendo que mais de 10 milhões só no Brasil, a osteoporose, que atinge principalmente mulheres na pós-menopausa, é assintomática, o que dificulta a detecção da doença antes das fraturas. Daí, a importância do diagnóstico precoce da osteoporose.
Além disso, as chances de desenvolver a doença aumentam para aqueles no grupo de fatores de risco, como: menopausa precoce, ser caucasiano ou asiático, histórico de osteoporose, fumantes, portador de doenças crônicas, entre outros.
Neste artigo compreenderemos a importância do diagnóstico precoce da osteoporose.
Boa leitura!
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a osteoporose como doença sistêmica do esqueleto, cuja característica é a diminuição progressiva da densidade mineral dos ossos e deterioração de sua microarquitetura, levando a fragilidade esquelética e riscos de fratura.
Considerada o segundo maior problema de saúde no mundo, a osteoporose caracteriza-se pela diminuição da massa óssea, que deixa os ossos mais porosos e com pouca densidade. A fragilidade da estrutura óssea eleva o risco de fraturas.
A perda de densidade provocada pela osteoporose pode acontecer em todo o tecido ósseo, principalmente na coluna, punhos e colo do fêmur. Apesar de poder afetar qualquer pessoa, independente do sexo, as mulheres na fase da pós-menopausa são as mais atingidas.
Associada principalmente ao envelhecimento, por conta da progressiva perda de capacidade do organismo em metabolizar o cálcio, a osteoporose pode surgir por conta de alguns maus cuidados com a saúde, bem como fatores hereditários.
O enfraquecimento do tecido ósseo acontece por conta da redução nos níveis do hormônio estrogênio no corpo, que afeta o depósito de minerais e cálcio nos ossos, causando o desenvolvimento da osteoporose.
Entre as principais causas e fatores de risco da osteoporose destacam-se:
Após identificada a osteoporose, o médico inicia o tratamento através de medicamentos que reduzem a reabsorção óssea ou, dependendo do caso, promove a formação óssea.
Independente da ação medicamentosa, o paciente deve incluir a prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e rica em cálcio, e manter níveis adequados de vitamina D.
Também devem ser feitas mudanças na disposição dos móveis no ambiente, para evitar quedas, por isso é recomendada a retirada de tapetes, manter o chão seco e não escorregadio, e orientar o paciente quanto aos cuidados na hora de se levantar e se sentar, por exemplo.
A supressão dos fatores de risco, bem como a adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática de exercícios físicos, são elementos que contribuem para a prevenção da osteoporose. Além disso, é importante realizar acompanhamento médico regularmente e exames de rotina, estando sempre atento e investigando fatores de risco para a osteoporose.
Entre as práticas que contribuem para a prevenção da osteoporose, destacamos:
Segundo recomendação do National Osteoporosis Foundation, o tratamento preventivo da osteoporose deve começar ainda na infância para a formação de ossos fortes, visto que, a maioria do tecido ósseo forma-se até cerca dos 18 anos.
Por ser assintomática, o diagnóstico da osteoporose ocorre, geralmente, após a realização de algum movimento simples ou o cair de altura baixa, seguido do sofrimento da primeira fratura. Motivo pelo qual é conhecida como mal silencioso.
Entretanto, alguns sintomas e sinais podem ser notados como: dor crônica, diminuição da estatura, deformação de ossos ou membros, tornando-se tortos, como a cifose vertebral (postura encurvada) que provoca dificuldades para respirar e de digestão.
Diante da apresentação de algum destes sinais, e/ou desconfiança do médico, por conta do histórico de vida do sujeito, é possível a submissão ao exame de densitometria óssea, capaz de identificar a osteoporose e osteopenia, para que o tratamento seja iniciado.
A partir de um aparelho de dupla emissão de raio-X, de baixa dosagem, é possível definir a massa óssea nas regiões da coluna lombar e fêmur e, assim, diagnosticar a osteoporose. Este exame recebe o nome de Densitometria Óssea.
Durante o exame, é feita uma varredura nos locais de interesse seguido de cálculos, que apontam o diagnóstico final. Analisa a quantidade de cálcio no osso, determinada por sua densidade; a perda do mineral, caracteriza uma possível osteoporose.
Com duração de 10 a 15 minutos, este exame preventivo da osteoporose é indicado às mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos, podendo ser solicitado a qualquer um pelo médico especialista.
Por ser assintomática, o momento em que se percebe a osteoporose, geralmente, acontece quando a doença já progrediu, restando apenas iniciar o tratamento medicamentoso e tomar os devidos cuidados para manter o lar seguro e protegido contra quedas.
O diagnóstico precoce da doença é fundamental para que as medidas preventivas e/ou tratamento possam ser empregados, ainda na fase inicial, aumentando as chances de controlar a doença e, assim, impedir a ocorrência de fraturas.
Através de exames como a densitometria óssea, o médico especialista identifica a perda de densidade do tecido ósseo e inicia o tratamento terapêutico não medicamentoso. O diagnóstico precoce da osteoporose evita que a doença se estabeleça, podendo-se inclusive, reverter o quadro.
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