Osteoporose
Osteoporose pós-menopausa: como o nome diz, a condição atinge mulheres após a menopausa, podendo ocorrer, inclusive, fraturas na coluna.
Osteoporose senil: atinge pessoas com mais de 70 anos. Podem acarretar fraturas tanto na coluna quanto no quadril.
Osteoporose secundária: atinge pessoas com doença renal hepática, endócrina, hematológica ou que usam alguns medicamentos, por exemplo, corticoides.
Há um conjunto de fatores que influenciam e favorecem o desenvolvimento da osteoporose:
Menopausa
Com a interrupção da menstruação, ocorre diminuição dos níveis de estrógeno (hormônio feminino), que é fundamental para manter a massa óssea.
Envelhecimento
Já que a perda de massa óssea aumenta com a idade.
Hereditariedade
A osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença.
Dieta pobre em cálcio
O cálcio é fundamental na formação óssea. Sua obtenção a partir da alimentação é imprescindível para prevenir a osteoporose.
Excesso de fumo e álcool
Tem-se observado maior incidência de osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em excesso.
Imobilização prolongada
O exercício físico constitui um importante estímulo para a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes períodos de imobilização e a falta de exercícios podem levar à Osteoporose.
Medicamentos
Alguns medicamentos, como os corticoides, em tratamentos de longa duração, favorecem a redução da massa.
Sim! Desde que o paciente se enquadre nas seguintes circunstâncias:
– Pessoas com mais de 60 anos
– Mulheres pós-menopausa
– Com antecedentes familiares
– Dieta pobre em cálcio
– Fumantes e consumidores de álcool
– Pessoas sedentárias
– Em tratamento prolongado com corticóides
Lembrando que a osteoporose nem sempre manifesta sintomas. Muitas vezes, o primeiro indício surge de um dor consequente de fratura, que pode ocorrer espontaneamente, principalmente em coluna, quadril e punho. O osso fica tão fraco que pode haver achatamento da vértebra, encurvamento da coluna (“corcunda”) e diminuição da altura.
O exame mais adequado para o diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, que permite avaliar o estágio da doença e serve como método de acompanhamento do tratamento. É um exame indolor que mede a massa óssea na coluna e no fêmur.
Já tratamento é feito por meio da suplementação com cálcio e tratamento medicamentoso que deve ser indicado e prescrito pelo médico.
Referências
COMISSÃO DE DOENÇAS OSTEOMETABÓLICAS E OSTEOPOROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Osteoporose – Cartilha para pacientes. São Paulo, 2011, 28 p.
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