Hiperplasia Prostática Benigna
Um estudo realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo mostrou que 70% das pessoas do sexo masculino só procuraram auxílio médico por insistência de parceiros, mulheres ou filhos. Metade desse público, por conta do adiamento, chega ao consultório com doenças em estágios avançados, isso mostra que a saúde na vida desses pacientes é preterida por outros assuntos que são considerados mais urgentes.
A baixa procura por tratamentos médicos pelo sexo masculino está relacionada à ideia do senso comum do que é ser homem: o principal gerador da renda financeira da casa, o protetor, aquele que está sempre na rua trabalhando. Esse estereótipo é acentuado por uma rigidez emocional, aquele que não pode demonstrar fraqueza, pois adoecer ainda é visto, por eles próprios, como um sinal de fragilidade.
Toda a construção do ideal de masculinidade é o principal impedimento para buscar ajuda médica. Segundo registros, dentre a população masculina, uma das principais causas de morte são doenças cardiovasculares, que poderiam ser prevenidas com um diagnóstico precoce ou atitudes preventivas.
Promovendo ações de saúde que contribuam para desmistificar o mito da masculinidade e propiciar acolhimento a esse público.
Investir em campanhas voltadas exclusivamente aos homens, tendo em vista uma visão de gênero, focada na masculinidade e todas as relações que vêm com ela, como quebrar o mito de homem provedor do lar que nunca adoece, tendo ações que focam tanto a prevenção de doenças predominante masculinas como câncer de próstata, quanto sedentarismo, colesterol, aferição de pressão, entre outras.
Ações de conscientização incentivando que o homem preste atenção em seu próprio corpo, aos sinais que ele envia quando há algo errado, bem como o cuidado diário que qualquer pessoa deve ter consigo, podem ajudar a mudar a taxa de mortalidade masculina onde homens vivem, em média, 7,2 anos a menos que as mulheres.
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