Laços que abraçam
O câncer de pele é um dos tipos mais comuns de câncer, afetando milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse tipo de câncer ocorre quando as células da pele começam a se desenvolver de forma anormal e descontrolada, formando tumores. Embora existam diversos fatores que contribuem para o aparecimento do câncer de pele, a exposição excessiva ao sol e os danos causados pelos raios ultravioletas (UV) são os principais responsáveis.
A principal causa do câncer de pele é a exposição prolongada e desprotegida à radiação ultravioleta do sol. Os raios UV danificam as células da pele, principalmente os melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Esse dano pode provocar mutações no DNA dessas células, levando à formação de células cancerígenas. Esse processo não ocorre de imediato, mas a exposição contínua ao sol ao longo dos anos aumenta consideravelmente o risco de desenvolver a doença.
Existem três tipos de radiação ultravioleta que atingem a Terra: UVA, UVB e UVC. A radiação UVA penetra mais profundamente na pele e é responsável pelo envelhecimento precoce e pelo aumento do risco de câncer. A radiação UVB, por sua vez, é a principal causadora das queimaduras solares e também contribui para o desenvolvimento do câncer de pele. Embora a radiação UVC seja a mais perigosa, ela é absorvida pela camada de ozônio e não atinge a superfície da Terra.
Além da exposição ao sol, a predisposição genética também desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do câncer de pele. Pessoas com histórico familiar de câncer de pele, especialmente de melanoma, têm maior chance de desenvolver a doença. Certas mutações genéticas podem tornar a pele mais suscetível ao dano UV e à formação de células cancerígenas.
O risco também é maior em pessoas com pele clara, olhos claros e cabelo loiro ou ruivo, pois esses indivíduos têm menos melanina, o que significa que sua pele oferece menos proteção contra os danos causados pelos raios UV. No entanto, o câncer de pele pode afetar qualquer pessoa, independentemente do tipo de pele.
Além da exposição solar e da predisposição genética, existem outros fatores que podem aumentar o risco de câncer de pele. O uso de camas de bronzeamento, por exemplo, também é um fator de risco significativo, pois esses dispositivos emitem radiação UV, danificando as células da pele de forma similar à exposição ao sol. Indivíduos que utilizam camas de bronzeamento têm um risco elevado de desenvolver melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
O câncer de pele é uma doença grave, mas em grande parte evitável. A conscientização sobre os riscos da exposição ao sol e a adoção de hábitos de proteção são fundamentais para reduzir o número de casos. Além disso, a detecção precoce e o tratamento adequado podem salvar vidas. Portanto, é crucial cuidar da pele, praticar a prevenção e buscar atendimento médico quando necessário para garantir a saúde a longo prazo.
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