Dor
O cérebro e os nervos localizados na coluna (nervos espinhais) formam o sistema nervoso central. Os nervos espinhais transmitem mensagens do corpo ao cérebro, incluindo sinais que o avisam de que a dor está presente. Quando ocorre um machucado, como um corte, por exemplo, os nervos “viajam” da área afetada até o cérebro para alertá-lo de que houve um dano ao tecido. Nesse contexto, o cérebro age como um centro de controle e analisa a gravidade e intensidade da dor para então poder reagir a ela. Importante lembrar que a dor é um fenômeno individual, ou seja, cada pessoa irá senti-la de uma maneira diferente.
A dor crônica ou persistente é aquela que dura mais de 12 semanas, independentemente do uso de medicamentos ou da realização de outros tratamentos. Sua intensidade pode variar de moderada a grave e geralmente surge como consequência de uma enfermidade que requer tratamento contínuo. Ela também pode acometer pessoas que têm outras condições pré-existentes, como o diabetes, artrite, fibromialgia, síndrome do intestino irritável e lombalgia.
Segundo a Academia Americana de Medicina da Dor, mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo têm dor crônica. Ela é a causa mais comum de incapacidade a longo prazo nos Estados Unidos.
No universo da dor crônica, a sensação dolorosa nas áreas afetadas pode surgir aos poucos ou ser aguda, contínua ou intermitente, indo e vindo sem razão aparente. Ela pode ocorrer em qualquer parte do organismo e ser diferente em cada área afetada (pode ser mais de uma).
Alguns dos tipos de dor crônica mais comuns são:
– Cefaleia
– Dor pós-operatória
– Dor pós-trauma
– Dor lombar
– Dor decorrente da artrite
– Dor neuropática (aquela causada por uma lesão no nervo)
– Dor nociplástica (dor que não é causada por uma doença, lesão ou nervo danificado).
Algumas pessoas também podem apresentar dor crônica sem terem sofrido uma lesão. As causas deste tipo de dor ainda não são bem compreendidas. Nestes casos, a dor crônica pode ser a consequência de condições como:
– Síndrome da fadiga crônica
– Endometriose
– Fibromialgia
– Doença inflamatória intestinal
– Cistite intersticial
– Disfunção temporomandibular
– Vulvodínia (dor crônica na vulva)
A dor crônica não tem cura, mas pode ser bem controlada. Portanto, é de extrema importância a adesão ao tratamento proposto pelo profissional de saúde. Ele pode incluir medicamentos e outras abordagens, como fisioterapia, atividade física, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
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FA-267-19
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