A osteoartrite, também conhecida como artrose, é uma condição degenerativa que afeta as articulações, provocando dor, rigidez e perda de mobilidade. Ela é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, mas também pode acometer adultos mais jovens, especialmente aqueles com histórico de lesões articulares ou predisposição genética. Embora o tratamento da osteoartrite envolva, em muitos casos, o uso de medicamentos, fisioterapia e, em situações mais graves, intervenções cirúrgicas, a alimentação tem se mostrado uma aliada importante no controle dos sintomas, especialmente da dor. Adotar uma dieta adequada pode contribuir para reduzir a inflamação, fortalecer os tecidos articulares e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Inflamação e dor: a conexão com a alimentação

A osteoartrite é frequentemente acompanhada por processos inflamatórios nas articulações, o que intensifica a dor e limita os movimentos. Diversos alimentos possuem propriedades anti-inflamatórias que ajudam a modular esse processo. A inclusão de alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais variados, pode contribuir significativamente para a redução da inflamação. Esses alimentos contêm substâncias como vitamina C, flavonoides e carotenoides, que atuam neutralizando os radicais livres, responsáveis pelo agravamento das lesões articulares. Certos alimentos são fontes de ômega-3, um tipo de gordura saudável que possui ação anti-inflamatória comprovada. Peixes como salmão, sardinha e cavala, assim como sementes como chia e linhaça, podem exercer um efeito protetor sobre as articulações, reduzindo a dor e o inchaço. Quando consumidos de forma regular e equilibrada, esses alimentos auxiliam no controle do processo inflamatório, proporcionando alívio dos sintomas da osteoartrite.

Controle de peso e pressão sobre as articulações

Outro aspecto crucial da alimentação no alívio da dor causada pela osteoartrite é o controle do peso corporal. O excesso de peso sobrecarrega as articulações, principalmente joelhos, quadris e coluna, o que acelera o desgaste da cartilagem e agrava os sintomas da doença. Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras, proteínas magras e com baixo teor de açúcares refinados, ajuda não apenas no controle do peso, mas também na prevenção de picos glicêmicos e inflamatórios. Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans e açúcares simples, não só contribuem para o ganho de peso, como também aumentam os níveis de inflamação no organismo. Por isso, sua ingestão deve ser limitada. Optar por preparações caseiras, com ingredientes naturais e integrais, promove um ambiente interno mais saudável e favorável ao bom funcionamento das articulações.

Saúde óssea e muscular

Embora a osteoartrite afete primariamente as articulações, a saúde dos ossos e músculos ao redor também influencia diretamente na dor e na funcionalidade dos movimentos. Uma alimentação rica em cálcio, vitamina D, magnésio e proteínas de boa qualidade é essencial para manter a densidade óssea e a força muscular. Leites e derivados, vegetais verde-escuros, oleaginosas e leguminosas são exemplos de alimentos que ajudam a fortalecer a estrutura óssea e contribuem para uma melhor sustentação articular. Embora não exista uma cura definitiva para a osteoartrite, é possível controlar seus sintomas e melhorar significativamente a qualidade de vida por meio de hábitos saudáveis, nos quais a alimentação exerce papel fundamental. Ao adotar uma dieta equilibrada, anti-inflamatória e nutritiva, o paciente pode sentir redução da dor, menor rigidez nas articulações e melhora na disposição geral. Esse cuidado com a alimentação deve ser contínuo e personalizado, preferencialmente com orientação de um nutricionista, para que os resultados sejam mais eficazes e duradouros. A comida, nesse contexto, deixa de ser apenas um meio de saciar a fome e passa a ser uma ferramenta ativa no cuidado com a saúde das articulações. Acesse nosso site e fale com nossos especialistas!