Dor Neuropática
Ela acomete de 7% a 17,9% da população geral. Geralmente a dor vem acompanhada de sensação de formigamento, alfinetada/agulhada e adormecimento. Por ser crônica, pode causar alterações da saúde física, psíquica e social. Além disso, costuma ser muito intensa e de difícil tratamento, o que pode causar tristeza e incapacidade física.
O diagnóstico é baseado nos sintomas, em exames físicos e neurológicos e em alguns exames complementares. Além disso, existem alguns questionários que ajudam no diagnóstico de dor neuropática. O mais comumente utilizado chama-se Questionário para Diagnóstico de Dor Neuropática (DN4).
O tratamento da dor neuropática costuma ser um desafio para o médico. Isso porque existem várias doenças que podem causar esse distúrbio e cada uma delas apresenta diferentes particularidades que devem ser consideradas no tratamento.
Os medicamentos mais úteis e considerados de primeira linha são os antidepressivos e os anticonvulsivantes porque são capazes de reduzir a dor por atuarem em vários locais do sistema nervoso. Outros medicamentos também podem ser utilizados quando a dor se torna difícil de tratar.
Em geral, esses medicamentos são iniciados em doses mais baixas e aumentados gradativamente, normalmente após uma semana a 15 dias. Com isso, o médico será capaz de ajustar o tratamento conforme a evolução clínica do paciente, podendo evitar a ocorrência de eventos adversos.
É importante que o médico e o paciente estabeleçam as metas de tratamento segundo a fase da doença, capacidade física, desejos, motivações e recursos disponíveis.
O importante na dor neuropática é não desanimar e seguir sempre as orientações médicas.
Referências bibliográficas:
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