Dor Neuropática
Estima-se que a dor neuropática esteja presente em, aproximadamente, 10% da população. Consiste em uma dor crônica, que se manifesta quando há algum tipo de lesão ou dano nos nervos do sistema nervoso central ou periférico.
A seguir, confira 5 dúvidas comuns sobre esse assunto respondidas.
Primeiramente, é importante ressaltar que essa dor pode se manifestar em qualquer parte do corpo, porque depende muito do nervo que foi acometido ou da região do cérebro afetada. Ela pode se apresentar na forma de pontadas, choques, queimação ou até formigamento.
Existem inúmeras condições que podem estar por trás de um quadro de dor neuropática, como: doenças metabólicas (a diabetes, por exemplo), genéticas, inflamatórias e autoimunes; deficiências nutricionais (em especial, a falta de vitamina B 12), infecções, doenças da coluna (como a hérnia de disco), AVC, distúrbios da tireoide, alcoolismo e outras.
Traumas na medula espinhal, causados por acidentes ou fraturas também podem levar à dor neuropática.
A determinação da causa é um passo importante para o tratamento, porém, isso só acontece em uma avaliação individualizada.
O diagnóstico de dor neuropática normalmente é feito por um neurologista, a partir de exame clínico. Após ouvir o relato dos sintomas, ele vai fazer testes de reflexo, força muscular, sensibilidade e outros conforme julgar necessário.
Depois disso, pode solicitar outros exames complementares para investigar o caso, como uma ressonância magnética, eletroneuromiografia (que verifica o funcionamento dos nervos periféricos) e até mesmo alguns exames de sangue.
Depois do diagnóstico, o próximo passo é o tratamento, que também será individualizado. Para obter sucesso e restaurar a saúde e a qualidade de vida do paciente, é necessário tratar as causas primárias da dor. Portanto, depois de identificar que se trata de um caso de dor neuropática, o neurologista vai levantar os possíveis fatores que a desencadearam.
Em geral, o tratamento pode incluir medicamentos (antidepressivos, anticonvulsionantes, analgésicos, opioides, bloqueadores de nervos) associados a outras técnicas, como a fisioterapia e a acupuntura.
É provável que essa seja a pergunta mais frequente dos pacientes, sobretudo aqueles que receberam o diagnóstico em questão. A boa notícia é que em boa parte dos casos, ela pode ser curada, sim.
Aqui, voltamos à questão dos múltiplos fatores que podem levar a esse diagnóstico: quando é possível curar a causa, a consequência também tende a desaparecer. Por exemplo, se a dor neuropática foi provocada por uma hérnia de disco, provavelmente ela vai sumir quando o paciente for operado para retirar a hérnia.
Nos casos em que a cura não for possível, ao seguir as recomendações médicas de tratamento, é possível aliviar significativamente as dores e desconfortos decorrentes da doença. Por isso, o engajamento do paciente é essencial!
Lembre-se: se você identificou os sintomas que foram relatados aqui, procure sempre um especialista para receber um diagnóstico assertivo e iniciar o seu tratamento!
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