A fibromialgia é uma condição médica crônica que se manifesta com dores por todo o corpo, principalmente nos músculos. Associado à dor, o paciente apresenta fadiga (cansaço), alterações no sono e sintomas como ansiedade, depressão e alteração no funcionamento do intestino, da memória e da atenção.

Por ser uma doença crônica, os pacientes com fibromialgia precisam lidar com o diagnóstico por muito tempo, possivelmente, por toda a vida. No entanto, embora ainda não exista cura, é possível levar uma vida saudável.

A fibromialgia não é fatal e não causa danos às articulações, aos músculos ou aos órgãos internos. Diferente de outras enfermidades reumatológicas, como a artrite reumatoide e artrose, a fibromialgia não causa deformidades ou incapacidades físicas graves. Muitos pacientes conseguem melhorar o quadro com o passar dos anos e, ainda, há casos que os sintomas retrocedem quase totalmente.

Diagnóstico da doença

Como não existem exames para fibromialgia, o diagnóstico é totalmente clínico e feito através da observação dos sintomas e sinais da doença. O médico pode pedir exames para excluir doenças com sintomas semelhantes ou para detectar outros problemas que podem acontecer junto e influenciar na evolução da fibromialgia.

De modo geral, o diagnóstico é feito com base em dois critérios:

1. Dor por mais de três meses em todo o corpo

2. Presença de pontos dolorosos na musculaturas (11 pontos, de 18 que são pré-estabelecidos)

É comum que, mesmo sem apresentar todos os critérios, o paciente seja diagnosticado e o tratamento iniciado. A doença costuma aparecer entre os 30 e 60 anos de idade, mas existem casos pessoas mais velhas ou mais novas que foram diagnosticadas.

Além disso, é mais comum que a fibromialgia aconteça nas mulheres. No entanto, não se sabe ao certo qual a razão para isso, já que, até o momento, não há relação entre a doença e os hormônios femininos.

Tratamento da fibromialgia

A fibromialgia não deve ser encarada como uma doença que necessita de tratamento, mas como uma condição clínica que requer controle. As dores e outros sintomas vão se manifestar ao longo da vida do paciente de acordo com uma série de fatores físicos e emocionais. Por isso, as manifestações devem ser tratadas conforme a sua gravidade.

Nesse controle, é possível que o paciente fique sem dor ou que sinta dores em níveis muito baixos. Os outros sintomas, como fadiga, alterações do sono e depressão podem e devem ser tratados adequadamente. Para isso, pode-se recomendar o uso de medicamentos, prática de atividades físicas, acompanhamento psicológico, massagens e acupuntura.

Mais do que em outros problemas, o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. O médico deve atuar mais como um guia do que somente uma pessoa que fornece remédios. Nesse sentido, é importante que o paciente entenda a importância da atividade física regular e de outros tratamentos auxiliares para amenizar e diminuir a dor.