Dia do ginecologista: com qual frequência ir?

Com a vida agitada que a maior parte das pessoas vive, a ida ao médico acaba sempre ficando para depois. Com isso, o rastreamento de doenças.

Com a vida agitada que a maior parte das pessoas vive, a ida ao médico acaba sempre ficando para depois. Com isso, o rastreamento de doenças evitáveis ou diagnósticos precoces que facilitam o tratamento também são adiados. Mas, afinal, com qual frequência ir ao ginecologista?

Continue a leitura e descubra! 

 

Quando ir ao ginecologista? 

A menarca, primeira menstruação, marca o início da adolescência. O ideal é que quando ela acontece, aconteça também a primeira consulta ao ginecologista. Neste momento, é possível avaliar como está a saúde ginecológica, observar se há cólicas ou se há sintomas incomuns durante o ciclo.

Neste momento, o médico também poderá orientar a adolescente sobre as mudanças hormonais e corporais que passam a surgir e trazer orientações gerais sobre o ciclo. Dependendo de cada perfil de paciente, também será um bom momento para dialogar sobre os métodos contraceptivos, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos pertinentes.

A primeira consulta geralmente acontece na companhia da mãe, se assim a paciente desejar. Mas também pode acontecer desacompanhada, para que a privacidade seja preservada e a paciente possa tirar todas as suas dúvidas. 

 

Com qual frequência ir ao ginecologista? 

Depois da primeira consulta que acontece após a menarca, o ideal é que a paciente se consulte uma vez ao ano. Em alguns casos, quando há o risco de tumores e outras doenças ginecológicas, essa frequência pode ser menor, sendo indicada a cada 6 meses ou 3 meses. Neste caso, o período é estabelecido pelo médico.

Já a frequência dos exames solicitados pelo ginecologista varia de acordo com a idade, se a paciente é sexualmente ativa e também a sua orientação sexual.

Veja alguns dos exames mais comuns e suas recomendações: 

 

Colpocitologia Oncótica – Papanicolau 

É o exame mais comum, recomendado que seja feito anualmente e para as pacientes sexualmente ativas, após a primeira relação sexual. O objetivo é detectar lesões no colo do útero, que podem indicar o câncer de colo de útero. 

 

Sorologias 

Exames de sangue que servem para detectar DSTs. Podem ser feitos sempre que houver o pedido da paciente ou quando o médico detecta situações de risco, como a atividade sexual sem preservativo. 

 

Mamografia 

Indicada em pacientes a partir dos 40 anos e tem como objetivo a detecção de tumores nas mamas. Nos casos em que a paciente possui fatores de risco, como casos na família ou já teve tumores antes desta idade, pode ser feita em mulheres mais jovens. 

 

Ultrassonografia transvaginal e/ou abdominal 

Exames solicitados especialmente às pacientes que apresentam queixas relacionadas ao ciclo menstrual. Sintomas como cólica persistente e excessiva, dores pélvicas fora do período menstrual, infertilidade, problemas intestinais durante o ciclo, ciclo desregulado, entre outros, podem ser analisados com esses exames.

Esses exames podem diagnosticar cistos, miomas, ovário policístico, endometriose, entre outros problemas que causam alterações no ciclo, infertilidade e dores.

A frequência para ir ao ginecologista pode variar de acordo com a idade e características individuais de cada paciente. Portanto, siga sempre as recomendações médicas do seu/sua ginecologia de confiança.

Referências Bibliográficas:

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/obstetricia/cuidados-ginecologicos-para-pessoas-lgbtqia/  
 
https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/com-que-frequencia-devo-ir-ao-ginecologista 

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