Com a vida agitada que a maior parte das pessoas vive, a ida ao médico acaba sempre ficando para depois. Com isso, o rastreamento de doenças evitáveis ou diagnósticos precoces que facilitam o tratamento também são adiados. Mas, afinal, com qual frequência ir ao ginecologista?
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A menarca, primeira menstruação, marca o início da adolescência. O ideal é que quando ela acontece, aconteça também a primeira consulta ao ginecologista. Neste momento, é possível avaliar como está a saúde ginecológica, observar se há cólicas ou se há sintomas incomuns durante o ciclo.
Neste momento, o médico também poderá orientar a adolescente sobre as mudanças hormonais e corporais que passam a surgir e trazer orientações gerais sobre o ciclo. Dependendo de cada perfil de paciente, também será um bom momento para dialogar sobre os métodos contraceptivos, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos pertinentes.
A primeira consulta geralmente acontece na companhia da mãe, se assim a paciente desejar. Mas também pode acontecer desacompanhada, para que a privacidade seja preservada e a paciente possa tirar todas as suas dúvidas.
Depois da primeira consulta que acontece após a menarca, o ideal é que a paciente se consulte uma vez ao ano. Em alguns casos, quando há o risco de tumores e outras doenças ginecológicas, essa frequência pode ser menor, sendo indicada a cada 6 meses ou 3 meses. Neste caso, o período é estabelecido pelo médico.
Já a frequência dos exames solicitados pelo ginecologista varia de acordo com a idade, se a paciente é sexualmente ativa e também a sua orientação sexual.
Veja alguns dos exames mais comuns e suas recomendações:
É o exame mais comum, recomendado que seja feito anualmente e para as pacientes sexualmente ativas, após a primeira relação sexual. O objetivo é detectar lesões no colo do útero, que podem indicar o câncer de colo de útero.
Exames de sangue que servem para detectar DSTs. Podem ser feitos sempre que houver o pedido da paciente ou quando o médico detecta situações de risco, como a atividade sexual sem preservativo.
Indicada em pacientes a partir dos 40 anos e tem como objetivo a detecção de tumores nas mamas. Nos casos em que a paciente possui fatores de risco, como casos na família ou já teve tumores antes desta idade, pode ser feita em mulheres mais jovens.
Exames solicitados especialmente às pacientes que apresentam queixas relacionadas ao ciclo menstrual. Sintomas como cólica persistente e excessiva, dores pélvicas fora do período menstrual, infertilidade, problemas intestinais durante o ciclo, ciclo desregulado, entre outros, podem ser analisados com esses exames.
Esses exames podem diagnosticar cistos, miomas, ovário policístico, endometriose, entre outros problemas que causam alterações no ciclo, infertilidade e dores.
A frequência para ir ao ginecologista pode variar de acordo com a idade e características individuais de cada paciente. Portanto, siga sempre as recomendações médicas do seu/sua ginecologia de confiança.
https://drauziovarella.uol.com.br/mulher-2/obstetricia/cuidados-ginecologicos-para-pessoas-lgbtqia/
https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/com-que-frequencia-devo-ir-ao-ginecologista
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