A osteoartrite é uma doença em que a cartilagem que protege as articulações vai ficando desgastada de forma lenta e progressiva, perdendo a capacidade de absorver os impactos e prejudicando os movimentos. Esse desgaste pode gerar dor, rigidez matinal, crepitação (estalos durante os movimentos), diminuição do movimento da articulação (dobrar ou esticar menos do que antes), enfraquecimento dos músculos e sobrecarga dos ligamentos.¹

A fisioterapia é uma grande aliada do tratamento da osteoartrite, pois tem como objetivos restaurar a funcionalidade articular e diminuir as dores. Para isso, uma das principais técnicas utilizadas é a cinesioterapia, composta de exercícios terapêuticos que visam fortalecer e aumentar a resistência dos músculos que suportam as articulações, assim como melhorar o condicionamento físico e a flexibilidade.^1,2

Os exercícios também ajudam a melhorar a movimentação e a reduzir a dor e a inflamação. Dessa forma, a pessoa afetada pode sofrer menos com os impactos da doença no seu dia a dia.¹

Além da cinesioterapia, o(a) fisioterapeuta também pode indicar órteses, palmilhas, goteiras elásticas e outros equipamentos para ajudar os movimentos, assim como opções de tratamentos para diminuir a dor, como a termoterapia (uso de calor ou frio) e a eletroterapia analgésica, que pode contar com o TENS³ (uma técnica que usa impulsos elétricos na pele para gerar uma ação analgésica⁴), aparelhos de ultrassom, lasers e magnetoterapia².

O tratamento fisioterápico deve ser totalmente personalizado de acordo com a necessidade e o estágio da doença de cada pessoa, tanto em relação às técnicas utilizadas quanto à frequência.² Além disso, os resultados dependerão sempre do grau de comprometimento e das expectativas do paciente, que é parte fundamental de qualquer tratamento e precisará fazer mudanças em seu estilo de vida para conviver melhor com a osteoartrite.⁵