Dor Neuropática
Por ser crônica, ou seja, ter duração maior que seis meses2, a dor neuropática impacta diretamente a qualidade de vida da pessoa que a possui1,3,4, causando sofrimento emocional e comprometendo a saúde, a reabilitação, o humor, o sono e o convívio social.5 A dor às vezes é tão grave que se torna um problema maior do que a sua causa e, quanto maior a gravidade da dor, maior o seu impacto na qualidade de vida.3
Os principais representantes do tratamento da dor neuropática, tanto periférica como central, são os medicamentos antidepressivos e os anticonvulsivantes1-5. Isso porque os analgésicos comuns são relativamente ineficazes contra esse tipo de dor1,4,5, além de haver a possibilidade de trazerem uma série de problemas como o desenvolvimento de tolerância e de dependência do medicamento em tratamentos de longa duração.4
A dose certa da medicação apropriada pode ser um divisor de águas na vida da pessoa que sofre com esse tipo de dor, mas, apesar das diretrizes e dos medicamentos disponíveis atualmente, muitos casos ainda são subtratados ou não tratados ao redor do mundo, fazendo com que muitas pessoas ainda sofram e tenham sua qualidade de vida diminuída.1 Por isso, é essencial buscar um tratamento adequado.
A psicoterapia também pode ser uma aliada importante do tratamento medicamentoso na busca pela melhora dos sintomas, principalmente para pessoas que desenvolveram ou já tenham um quadro de depressão. Reconhecer essa condição pode resultar em melhores resultados terapêuticos e evitar o excesso de analgésicos.4
É importante lembrar que o tratamento ideal depende de uma avaliação clínica, neurológica e psiquiátrica apropriada, por isso varia conforme o paciente4 e deve ser sempre prescrito e acompanhado por um médico. Nunca interrompa o tratamento por conta própria e nem altere as doses e horários prescritos. Você pode ler mais sobre a importância de seguir o tratamento aqui.
Referências bibliográficas:
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