Bem-estar
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O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Verde, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. No Brasil, milhares de pessoas aguardam na fila de espera por um transplante que pode salvar suas vidas. Mas como funciona esse processo de doação? O que é preciso fazer para que as autoridades responsáveis e familiares saibam da vontade do paciente? Neste artigo, vamos esclarecer essas questões e abordar como a doação de órgãos pode fazer a diferença.
A doação de órgãos é um ato nobre que pode dar uma segunda chance de vida a pessoas que sofrem com doenças graves e irreversíveis. Esse gesto de solidariedade pode envolver órgãos como coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas, intestino, córneas, entre outros. O processo de doação de órgãos inicia-se quando um paciente é diagnosticado com morte encefálica, o que significa a parada irreversível de todas as funções cerebrais. Nesse momento, a família é abordada por uma equipe de saúde para discutir a possibilidade da doação.
A doação de órgãos só é realizada com o consentimento da família do paciente, mesmo que o indivíduo tenha manifestado sua vontade em vida. É fundamental que todos conversem com seus familiares sobre sua decisão de ser um doador de órgãos. Esse diálogo pode fazer toda a diferença em um momento de grande emoção e dor.
Uma maneira de deixar clara a sua vontade de ser um doador de órgãos é fazer um registro em vida. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) e o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REREME) permitem que pessoas maiores de 18 anos expressem sua intenção de doar medula óssea em caso de compatibilidade com um paciente necessitado. Além disso, o Cartão Nacional de Transplantes é um documento que pode ser emitido gratuitamente e deve ser portado pela pessoa que deseja ser doadora.
Além da doação post mortem, é possível realizar doações de órgãos enquanto a pessoa ainda está viva. Isso ocorre, por exemplo, quando um indivíduo decide doar um dos rins para um parente que necessita de um transplante renal. Essa prática é regulamentada por lei e envolve uma série de avaliações médicas e psicológicas para garantir a segurança do doador e do receptor.
No Brasil, a doação de órgãos é regulamentada pela Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que estabelece os critérios e procedimentos para a doação e transplante de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. Além disso, em 2010, foi promulgada a Lei nº 11.664, que institui o Setembro Verde como o mês de conscientização sobre a doação de órgãos.
A doação de órgãos é um gesto de solidariedade que pode fazer a diferença entre a vida e a morte para muitas pessoas. É importante que todos conversem com suas famílias sobre sua vontade de serem doadores e, se possível, façam um registro em vida. Conhecer a legislação e os procedimentos envolvidos no processo de doação é fundamental para contribuir com essa causa nobre. No Setembro Verde, vamos lembrar da importância da doação de órgãos e incentivar a solidariedade que pode salvar vidas.
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