Fibromialgia
Fibromialgia
O Fevereiro Roxo é uma campanha de conscientização de doenças crônicas e incuráveis como a fibromialgia, lúpus e Alzheimer.
Durante esse período, instituições e entidades de saúde, públicas e privadas, promovem ações que visam informar a população sobre essas doenças. Para aumentar o diagnóstico precoce, e o controle ou retardamento dos sintomas.
Hoje conheceremos mais sobre a fibromialgia. Boa leitura!
De causas desconhecidas, a fibromialgia provoca dores crônicas por todo o corpo ou sensibilidade nas articulações, músculos e tendões. Também conhecida como Síndrome de Joanina Dognini, tem prevalência maior em mulheres entre 30 e 60 anos, mas pode afetar pessoas de qualquer sexo e idade.
Acredita-se que os pacientes com fibromialgia têm maior sensibilidade à dor, de modo que seu sistema nervoso aumenta a intensidade de qualquer estímulo doloroso. Por muito tempo, se discutia sobre a realidade da dor, hoje sabemos que as áreas do cérebro responsáveis pela interpretação de dor a um estímulo, são ativadas durante uma crise, apesar de a área estimulada não apresentar lesões.
Uma das teorias é a da predisposição genética, ou seja, genes específicos produziriam maior sensibilidade à dor. Outra explicação é a de que eventos traumáticos, físicos, psicológicos ou mesmo uma infecção grave, sejam a origem da fibromialgia.
Geralmente, o quadro se inicia com dores crônicas localizadas que vão tomando todo o corpo. Como vimos, os estímulos recebidos pelo cérebro, sofrem alterações na interpretação, causando os sintomas da fibromialgia. Com isso, dores intensas são provocadas por um simples abraço ou aperto de mão.
Os pacientes também estão sujeitos a desenvolver um quadro depressivo, pois como a condição afeta sua rotina, impossibilitando a realização das tarefas, a produção de serotonina é reduzida. Em geral, os principais sintomas da fibromialgia são:
O diagnóstico é feito por exame clínico a partir dos sintomas relatados pelo paciente, já que não existem exames laboratoriais que identifiquem a condição. No máximo, o médico solicita um exame de sangue para descartar doenças reumatológicas com sintomas similares.
Ainda que a fibromialgia não tenha cura, o tratamento envolve medicamentos, como analgésicos, relaxantes musculares, ansiolíticos e antidepressivos, fisioterapia e acompanhamento psicológico, dado os desenrolares emocionais que provoca.
A prática de atividades físicas do tipo aeróbica e anaeróbica, também é recomendada, e o pilates, que auxilia no fortalecimento muscular. Manter uma alimentação saudável, rica em alimentos que contenham triptofano, ajuda a aumentar a produção de serotonina (conhecida como hormônio da felicidade, pois provoca a sensação de prazer no corpo).
Saúde é coisa séria e não devemos descuidar. Se você identificou com algum dos sintomas indicados nesse artigo, acesse aqui e consulte um especialista.
https://www.saude.ms.gov.br/fevereiro-roxo-conscientiza-sobre-alzheimer-fibromialgia-e-lupus/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/fibromialgia
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/entenda-tudo-sobre-fibromialgia
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/fibromialgia-definicao-sintomas-eporque-acontece/
https://www.hospitalanchieta.com.br/fibromialgia-conheca-5-formas-de-identificar/
https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/o-que-acontece-no-corpo-do-paciente-comfibromialgia/
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