Bem-estar
Se você está pensando em adotar o hábito, é necessário ressaltar a importância de se consultar com um profissional da saúde antes de começar qualquer atividade física. Com a avaliação médica, é possível saber qual o melhor exercício para o seu objetivo, além de adequar isso ao seu condicionamento físico. Assim, você consegue mais qualidade de vida e desempenho ao se exercitar.
Vale lembrar que nunca é tarde demais para começar a praticar uma atividade física. Crianças, jovens e idosos podem se beneficiar com os exercícios quando fazem isso de maneira regular.
Se praticados de forma constante, os exercícios físicos proporcionam inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Confira alguns deles:
Ajuda a preservar massa óssea
Melhora a força, a massa muscular e a flexibilidade articular
Beneficia a circulação periférica
Melhora o controle da glicemia e do perfil lipídico
Reduz o peso corporal
Melhora o controle da pressão arterial de repouso
Melhora a função pulmonar, o equilíbrio e a marcha
Reduz a dependência na realização de atividades diárias
Melhora a autoestima, a autoconfiança e a qualidade de vida
Reduz a incidência de quedas, fraturas e complicações
Abaixo, os principais tipos de exercícios e suas vantagens para a saúde:
São exercícios que aumentam a frequência cardíaca, como a caminhada, a corrida, a hidroginástica, o ciclismo e a dança. Eles ajudam na manutenção do peso e no condicionamento físico, deixando você mais apto para as tarefas diárias.
Uma simples caminhada, por exemplo, ajuda no controle da postura e no combate ao desequilíbrio (para isso, endireite o corpo e ande o mais ereto possível, com o queixo para dentro e a cabeça bem levantada). Praticamente não há contraindicações para os exercícios aeróbicos, desde que respeitadas as limitações e que tenha acompanhamento médico.
O ideal é que sejam praticados por pelo menos 30 minutos todos os dias da semana ou na maior parte deles. Se não for possível fazer os 30 minutos de uma vez, você pode dividi-los em três sessões de 10 minutos ao longo do dia. O importante é se exercitar de forma constante.
São aqueles que têm como foco os músculos, como a musculação e os exercícios funcionais. Eles ajudam no fortalecimento dos músculos, na resistência e no ganho de massa muscular. Além disso, músculos mais fortes protegem as articulações e evitam a perda da massa óssea. Recomenda-se trabalhar os grandes grupos musculares de duas a três vezes por semana, com duas a três séries de seis a 12 repetições por treino.
São exercícios que promovem melhora na flexibilidade e na amplitude dos movimentos, como a ioga, o pilates e os exercícios funcionais. Devem acompanhar as sessões de exercícios aeróbicos e de força. O ideal é que os movimentos sejam graduais até o ponto de ligeiro desconforto e nunca sejam realizados de forma brusca.
Como comentamos, os exercícios físicos oferecem benefícios e contribuem para o tratamento de doenças. Veja de que forma se exercitar ajuda os pacientes diagnosticados com as seguintes doenças:
Apesar de haver diferentes causas e tipos de dor neuropática, exercícios físicos são importantes no tratamento. Estudos mostram que eles podem aliviar a dor em curto prazo e ajudar a melhorar a qualidade de vida, além de terem efeitos promissores no ganho de função e de mobilidade. É importante que fisioterapia, exercícios aeróbicos, de fortalecimento muscular e de alongamento sejam recomendados caso a caso e acompanhados por um profissional de saúde.
A prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para quem tem fibromialgia, pois melhora os sintomas da doença. Os pacientes que se exercitam observam menos contrações dolorosas, melhora na força muscular, na disposição e até na autoestima. Além disso, os exercícios favorecem a coordenação motora para as atividades diárias, promove uma postura adequada, auxilia o controle de peso, da ansiedade e melhora a condição cardiovascular e a energia.
Recomenda-se que pessoas com fibromialgia foquem em atividades de ganho aeróbico e de condicionamento físico, praticando também exercícios de alongamento e flexibilidade para os principais grupos musculares. É indicado que o programa do tipo aeróbico seja de baixo impacto e praticado regularmente, pelo menos três vezes por semana, mesmo nos dias em que as dores estiverem mais fortes. Além disso, ter uma postura corporal adequada pode minimizar a tensão sobre músculos e articulações. Mas, antes de começar qualquer atividade física, consulte um médico para saber quais os exercícios mais recomendados para o seu caso.
A atividade física regular pode ajudar a prevenir problemas e melhorar a saúde da próstata. Ao combinar exercícios aeróbicos com outros treinos como os de força, de flexibilidade e de equilíbrio, os benefícios para o corpo como um todo aumentam. Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde antes de começar qualquer atividade nova.
Atividades físicas são muito indicadas para quem tem osteoartrite, já que contribuem para diminuir a dor e melhorar a mobilidade das articulações. É importante, no entanto, que você escolha modalidades que tenham um impacto menor na articulação afetada. Por isso, sempre consulte o seu médico antes de fazer uma nova atividade.
Pessoas com osteoporose podem se beneficiar com exercícios suaves (como caminhada e alongamento), exercícios para melhorar o equilíbrio e para fortalecer os músculos, recomendados pelo médico ou fisioterapeuta. É importante evitar exercícios com movimentos de flexão e torção da coluna, assim como esportes como tênis e golfe. Mesmo ao fazer atividades simples como lavar louça, varrer, passar roupa ou pegar objetos no chão, o ideal é se atentar à postura para não curvar as costas. Essas mudanças já vão fazer diferença na qualidade de vida do paciente.
http://dx.doi.org/10.12820/rbafs.v.8n2p19-27
http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86921999000600002
http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/077.pdf
http://www.scielo.br/pdf/fm/v26n1/22.pdf
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https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2952010.
http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/077.pdf.
http://www.scielo.br/pdf/fm/v26n1/22.pdf
http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2009/v14n4/a146-151.pdf
COMISSÃO DE DOENÇAS OSTEOMETABÓLICAS E OSTEOPOROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Osteoporose – Cartilha para pacientes. São Paulo, 2011, 28 p.
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