Bem-estar
O câncer de pele é uma das doenças mais comuns no Brasil e no mundo, e suas causas estão principalmente relacionadas à exposição solar inadequada e prolongada. Existem diferentes tipos de câncer de pele, cada um com características e níveis de gravidade distintos, o que torna fundamental o entendimento sobre prevenção e tratamento. Vamos explorar os principais tipos de câncer de pele e como se proteger de forma eficiente.
O câncer de pele pode ser dividido em dois grupos principais: melanoma e não melanoma. O câncer de pele não melanoma, que inclui o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC), é o tipo mais comum e, na maioria dos casos, apresenta um crescimento lento e um risco menor de metástase. O carcinoma basocelular representa cerca de 70% dos casos de câncer de pele e se desenvolve nas células da camada basal da pele. Ele geralmente aparece em áreas mais expostas ao sol, como rosto, orelhas e pescoço. O carcinoma espinocelular, por sua vez, é responsável por cerca de 20% dos casos e costuma ocorrer em regiões onde há cicatrizes, feridas crônicas ou em áreas com maior exposição solar. O melanoma é o tipo mais agressivo e perigoso de câncer de pele, embora seja menos comum do que os não melanomas. Ele se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.
A prevenção do câncer de pele está intimamente ligada ao controle da exposição solar. Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer é a radiação ultravioleta (UV), presente nos raios solares. A proteção solar adequada é essencial. Uma forma eficaz de prevenção é o uso diário de filtro solar com fator de proteção (FPS) adequado ao tipo de pele. A reaplicação do protetor solar deve ser feita a cada duas horas, ou após contato com a água ou suor excessivo. Também é importante evitar a exposição ao sol nos horários de maior intensidade, entre 10h e 16h, e buscar proteção física como chapéus, roupas de mangas compridas e óculos escuros com proteção UV. Outra medida preventiva fundamental é realizar o autoexame da pele regularmente.
Embora a proteção solar seja o principal ponto de atenção, é essencial lembrar que a conscientização e a informação também desempenham um papel crucial na prevenção do câncer de pele. Pessoas com histórico familiar da doença devem ter um cuidado redobrado, pois a predisposição genética é um fator importante de risco. Indivíduos com pele clara, que se queimam facilmente, ou aqueles que possuem muitas pintas pelo corpo também têm mais chances de desenvolver a doença. Nessas situações, além da proteção solar, visitas periódicas ao dermatologista são recomendadas para avaliações mais detalhadas. Muitas pessoas subestimam os danos causados pela exposição solar durante atividades rotineiras, como caminhar até o trabalho ou praticar esportes ao ar livre.
A luta contra o câncer de pele depende de uma abordagem preventiva contínua, que envolve tanto a adoção de práticas seguras no dia a dia quanto o cuidado com a saúde da pele de maneira integral. A disseminação de informações claras e objetivas é crucial para conscientizar a população sobre a importância da proteção solar e do diagnóstico precoce, contribuindo para a redução do número de casos e para um prognóstico mais favorável nos casos diagnosticados.
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https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2020/dezembro/cancer-de-pele-saiba-como-prevenir-diagnosticar-e-tratar#:~:text=Evitar%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20prolongada%20ao%20sol,de%20prote%C3%A7%C3%A3o%2030%2C%20no%20m%C3%ADnimo.https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/cancer-de-pele
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