Neuroblastoma
Neuroblastoma
O dia 22 de novembro é uma data importante dedicada ao combate ao câncer infantojuvenil, trazendo à tona a conscientização sobre diferentes tipos de câncer que afetam crianças e adolescentes. Entre eles, o neuroblastoma é um dos mais comuns em crianças pequenas e merece atenção pela sua gravidade e complexidade. Entender o que é neuroblastoma, como ele se manifesta e quais são as suas formas de tratamento é essencial para aumentar as chances de diagnóstico precoce e melhorar os índices de cura.
O neuroblastoma é um tipo de câncer que se origina nas células nervosas imaturas do sistema nervoso simpático. Ele geralmente surge nas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins, mas também pode se desenvolver em outras partes do corpo, como no abdômen, tórax, pescoço e espinha. Essa doença é responsável por cerca de 8% dos casos de câncer em crianças, afetando principalmente crianças menores de cinco anos de idade.
A origem do neuroblastoma está relacionada a um erro genético que faz com que células nervosas imaturas continuem a crescer de forma descontrolada, formando um tumor. É importante destacar que, embora seja um câncer de origem genética, a maioria dos casos não é herdada, e a mutação ocorre de forma espontânea.
Os sintomas do neuroblastoma variam de acordo com a localização do tumor, o tamanho e se houve disseminação para outras áreas do corpo. Entre os sintomas mais comuns estão dores abdominais, perda de peso, fadiga, febre e inchaço na área afetada. Dependendo da localização, o tumor também pode pressionar órgãos vizinhos, causando dificuldade respiratória ou problemas na mobilidade.
Em muitos casos, o neuroblastoma é detectado em estágios avançados devido à sua capacidade de se espalhar rapidamente para outras partes do corpo, como ossos, medula óssea, fígado e pele. Isso faz com que o diagnóstico precoce seja desafiador, o que aumenta a necessidade de maior conscientização entre pais e profissionais de saúde.
O diagnóstico do neuroblastoma envolve uma série de exames, incluindo ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e exames de sangue, além de biópsia do tecido tumoral. Esses testes ajudam a identificar o estágio da doença e se houve disseminação para outros órgãos.
O tratamento do neuroblastoma varia conforme o estágio da doença e a localização do tumor. Nos casos mais avançados, o tratamento pode incluir uma combinação de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de células-tronco. Além disso, novas terapias, como imunoterapia, têm mostrado resultados promissores para melhorar a sobrevida dos pacientes.
O 22 de novembro é uma oportunidade crucial para aumentar a conscientização sobre o neuroblastoma e outros tipos de câncer infantojuvenil. O diagnóstico precoce, associado ao avanço das terapias, pode salvar vidas e reduzir o impacto desse tipo de câncer na vida das crianças e suas famílias. Além disso, promover a discussão sobre essa doença também estimula a arrecadação de fundos para pesquisas e tratamentos mais eficazes, contribuindo para um futuro mais saudável para as novas gerações.
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