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“Mitos e verdades sobre o autoexame das mamas”

Você sabia que o autoexame das mamas não substitui a mamografia, mas pode ser um aliado na percepção de alterações?

A conscientização sobre o câncer de mama ganhou força nas últimas décadas, e um dos pontos mais discutidos nesse cenário é a prática do autoexame. Muitas mulheres acreditam que ele é suficiente para a prevenção e diagnóstico precoce da doença, enquanto outras o consideram irrelevante diante dos avanços tecnológicos. A verdade está em compreender o papel real do autoexame: ele não substitui a mamografia, mas pode ser um aliado importante para que a mulher conheça melhor o próprio corpo e perceba alterações que merecem atenção médica.

Autoexame não é método diagnóstico

O autoexame das mamas é muitas vezes confundido com uma ferramenta de diagnóstico, o que é um equívoco. Estudos conduzidos por instituições como o Instituto Nacional de Câncer (INCA) destacam que a detecção precoce eficaz depende de exames de imagem, em especial a mamografia. Isso ocorre porque tumores em estágio inicial podem ser microscópicos, impossíveis de serem identificados apenas pelo toque. Apesar disso, o autoexame tem uma função relevante: familiarizar a mulher com as características naturais das suas mamas. Ao realizar o procedimento regularmente, torna-se mais fácil perceber nódulos endurecidos, secreções anormais ou mudanças visíveis na pele, sinais que devem ser levados ao médico para avaliação.

O papel do autoexame na percepção corporal

Uma das grandes verdades sobre o autoexame é que ele promove autoconhecimento. Essa prática ajuda a mulher a desenvolver uma percepção mais aguçada sobre seu corpo, aumentando a chance de identificar alterações suspeitas. A literatura médica aponta que, em muitos casos, mulheres que detectaram tumores palpáveis o fizeram porque já estavam habituadas a observar suas próprias mamas. No entanto, confiar apenas nesse recurso é arriscado. Em fases iniciais, o câncer pode não apresentar sinais detectáveis ao toque, e a ausência de nódulos palpáveis não significa ausência de doença. Por isso, especialistas reforçam que o autoexame deve ser visto como um complemento e não como um substituto das consultas periódicas e exames de rastreamento.

Mitos que ainda persistem

Entre os mitos mais comuns está a ideia de que realizar o autoexame mensalmente garante proteção contra o câncer de mama. Essa afirmação é falsa, já que a prevenção efetiva está relacionada a hábitos saudáveis, acompanhamento médico e exames indicados conforme a idade e histórico familiar. Outro mito recorrente é acreditar que o autoexame pode detectar qualquer tipo de tumor. A realidade é que muitos nódulos só se tornam palpáveis em estágios mais avançados, quando a abordagem médica já precisa ser mais agressiva.

O autoexame das mamas deve ser compreendido como um gesto de cuidado e atenção ao próprio corpo, mas jamais como substituto da mamografia ou da avaliação clínica. Ele pode ajudar a identificar alterações, mas a detecção precoce segura depende da combinação entre tecnologia médica e acompanhamento especializado. Desfazer mitos e valorizar as verdades sobre o tema é fundamental para que mulheres façam escolhas informadas e responsáveis em relação à sua saúde.

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