Fibrose Pulmonar Idiopática
Há dificuldade respiratória dos pulmões, já que eles perdem a capacidade de absorver e transferir oxigênio para a corrente sanguínea. Com a evolução da doença, o paciente fica cada vez mais com falta de ar (dispneia).
É uma doença grave, não infecciosa, chamada de idiopática porque não tem causa definida. E, apesar de não existirem estudos com o número de pacientes, estima-se que a FPI afeta cerca de 10 a 20 pessoas a cada 100 mil no Brasil.
Neste artigo, vamos explicar as formas de identificar a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) quais seus principais sintomas e os tipos de tratamento mais indicados.
A identificação da FPI é prejudicada pelos sintomas que se assemelham a outras doenças. No primeiro momento, o médico irá verificar a história clínica e familiar do paciente e avaliar os sinais e sintomas relatados. Também solicitará análises de sangue para avaliar a função hepática (do fígado) e a renal (dos rins).
O profissional irá indicar, ainda, exames de imagem como o raio x e tomografia do tórax para verificar os pulmões. Além disso, exames auxiliares para avaliar a função pulmonar e, claro, a gravidade da doença, com a realização de oximetria de pulso e gasometria arterial. O ecocardiograma (ultrassonografia do coração) também poderá ser solicitado pelo médico.
Algumas vezes é necessária a realização de biopsia para recolher uma pequena quantidade do tecido pulmonar.
Para isso, pode ser realizada a broncoscopia, que consiste em um pequeno tubo que passa pela boca ou nariz e vai até os pulmões, onde são retiradas pequenas amostras que serão avaliadas em laboratório. Outro exame é a biópsia cirúrgica, mais invasiva, mas com potencial para retirar uma amostra suficiente de tecido para avaliação.
Na Fibrose Pulmonar Idiopática os sintomas podem variar bastante de pessoa para pessoa e, em alguns casos, o quadro do paciente evolui rapidamente, com um agravamento rápido dos sintomas (exacerbação aguda) com falta de ar grave. Outros, porém, com sintomas moderados e progressão mais lenta.
Na maioria dos casos, os principais sintomas são:
Tosse, geralmente seca;
Falta de ar;
Fadiga (cansaço aos pequenos esforços);
Falta de apetite;
Perda de peso;
Dores musculares e articulares;
Pequena deformação na ponta dos dedos (baqueteamento digital);
Refluxo gastroesofágico.
A evolução e prognóstico da FPI variam bastante de paciente para paciente, mas, infelizmente, as lesões nos pulmões não podem ser revertidas. Porém, há opções terapêuticas que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo.
O médico pneumologista determinará o tipo de tratamento mais adequado, incluindo o medicamentoso, com uso de antibióticos e corticoides e, se o paciente apresentar refluxo gastroesofágico, são prescritos antiácidos.
É importante destacar: a automedicação é muito perigosa, consulte sempre um médico.
No caso de pacientes com exacerbação aguda, é indicada a ventilação mecânica para que o ar chegue aos tecidos. A reabilitação pulmonar (fisioterapia) ajuda a melhorar a função do pulmão, com exercícios focados na melhora da resistência e com técnicas de respiração.
A indicação de oxigenoterapia também pode fazer parte do tratamento, variando de caso a caso e, como última medida, o transplante para substituir o pulmão doente.
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