O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no mundo, caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado de células na pele. Ele é geralmente causado pela exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), mas outros fatores, como predisposição genética, também podem contribuir. Apesar de ser comum, o câncer de pele pode ser tratado com sucesso quando detectado precocemente. Por isso, é fundamental conhecer os tipos mais comuns, entender seus sinais e saber quando buscar ajuda médica.

Tipos de câncer de pele

Existem três tipos principais de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Cada um tem características distintas, impactando o diagnóstico e o tratamento.

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Ele geralmente se desenvolve em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas e pescoço. Suas lesões podem aparecer como nódulos brilhantes, feridas que não cicatrizam ou manchas rosadas. Embora cresça lentamente e raramente se espalhe para outros órgãos, ele pode causar danos significativos se não tratado.

Carcinoma espinocelular

O carcinoma espinocelular é o segundo mais comum. Ele tende a se formar em áreas de pele exposta ao sol, mas também pode surgir em cicatrizes ou úlceras crônicas. Suas lesões costumam ter aparência áspera, com bordas irregulares, e podem sangrar ou formar crostas. Diferentemente do carcinoma basocelular, esse tipo tem maior chance de se espalhar para outros tecidos.

Melanoma

O melanoma é o tipo mais agressivo e menos comum, representando cerca de 5% dos casos, mas é responsável pela maioria das mortes por câncer de pele. Ele surge a partir de melanócitos, as células que produzem melanina, e pode aparecer como uma nova mancha ou a modificação de uma pinta já existente. O melanoma apresenta sinais identificáveis pelo método ABCDE: assimetria, bordas irregulares, cor variada, diâmetro maior que 6 mm e evolução no tamanho ou aparência.

Quando procurar um médico?

É essencial buscar um dermatologista ao notar alterações incomuns na pele, como feridas que não cicatrizam, manchas de crescimento rápido ou mudanças em pintas pré-existentes. A autoavaliação regular é fundamental para detectar alterações precoces, mas não substitui a avaliação médica. Especialistas recomendam consultas dermatológicas anuais para pessoas com histórico de exposição solar ou predisposição genética. Se você possui histórico familiar de câncer de pele, pele muito clara, ou se já sofreu queimaduras solares graves, seu risco é maior. Profissionais que trabalham ao ar livre ou expostos ao sol devem estar particularmente atentos. Qualquer lesão que cause dor, coceira ou sangramento persistente também deve ser investigada.

Prevenção e diagnóstico precoce

Embora a exposição solar seja o principal fator de risco, medidas preventivas, como uso diário de protetor solar e roupas adequadas, podem reduzir significativamente a chance de desenvolver câncer de pele. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso no tratamento, especialmente em casos de melanoma, que exige intervenções rápidas e eficazes. Ao cuidar da saúde da sua pele, você protege não apenas sua aparência, mas sua vida. Ao notar qualquer sinal suspeito, não hesite: procure um médico especialista para avaliação e orientação adequadas. O câncer de pele, apesar de ser o tipo mais comum de câncer, pode ser tratado com sucesso quando identificado em estágios iniciais. Conhecer os tipos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, permite reconhecer sinais de alerta e agir rapidamente. A atenção a mudanças na pele, feridas que não cicatrizam e alterações em pintas existentes é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Quer saber mais sobre saúde, prevenção e cuidados com a pele? Acesse nosso blog e encontre conteúdos completos para proteger sua saúde e bem-estar.