O uso de protetor solar é um dos hábitos mais importantes para a saúde da pele, sendo essencial não apenas em dias ensolarados, mas em qualquer época do ano. A exposição aos raios ultravioleta (UV), mesmo em dias nublados, pode causar danos cumulativos à pele, levando a problemas como queimaduras, envelhecimento precoce e, em casos graves, câncer de pele. O protetor solar age como uma barreira, absorvendo ou refletindo a radiação UV, reduzindo significativamente esses riscos.

Quem Está Mais Predisposto aos Danos Solares?

Embora todos estejam suscetíveis aos danos solares, algumas pessoas são mais predispostas a sofrerem com os efeitos nocivos da radiação UV. Indivíduos com pele clara, por exemplo, estão entre os mais vulneráveis, já que possuem menos melanina, um pigmento natural que ajuda a proteger contra os raios UV. Pessoas ruivas ou com sardas também fazem parte desse grupo, pois sua pele é ainda mais sensível e suscetível a queimaduras solares. Pessoas que passam muito tempo ao ar livre, seja por lazer ou trabalho, também estão em maior risco. Agricultores, pescadores, atletas e trabalhadores da construção civil são exemplos de profissionais que estão frequentemente expostos à radiação UV sem a devida proteção. Crianças e idosos também demandam cuidados especiais, já que a pele infantil é mais fina e delicada, enquanto a pele dos idosos já apresenta danos acumulados ao longo da vida. Essas populações devem redobrar a atenção no uso de protetor solar, chapéus e roupas adequadas.

Os Riscos para Grupos Específicos

Além de pessoas com pele clara, existem grupos que, devido a fatores biológicos ou condições de saúde, apresentam maior predisposição a problemas decorrentes da exposição solar. Pacientes imunossuprimidos, como aqueles que passaram por transplantes ou estão em tratamento de quimioterapia, têm um risco aumentado de desenvolver câncer de pele, especialmente o carcinoma de células escamosas. Para essas pessoas, o uso de protetor solar de alta proteção é uma medida essencial de prevenção. Outro grupo de risco são aqueles com histórico familiar de câncer de pele. A genética pode desempenhar um papel significativo na predisposição ao desenvolvimento de doenças causadas pela exposição solar. Quem faz uso de medicamentos fotossensibilizantes, como alguns antibióticos e diuréticos, também está mais suscetível a queimaduras solares e deve intensificar a proteção com protetor solar e outras medidas preventivas.

O uso regular de protetor solar deve ser visto como um cuidado essencial de saúde, tanto quanto escovar os dentes ou beber água. A prevenção é a melhor estratégia contra os danos causados pela radiação solar, e conhecer os fatores que aumentam a predisposição a esses problemas é o primeiro passo para adotar uma rotina de cuidados mais eficaz. Seja qual for o tipo de pele ou condição de saúde, o protetor solar deve estar sempre presente no dia a dia para garantir uma pele saudável e protegida a longo prazo.

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